15 de novembro de 2013

Amanhecer


É preciso que saibam,
este rosto há quarenta e nove anos
que o trago,
apenas para dar e receber
o espanto do amor e do tempo,
do eco e da rosa
e a violenta companhia
insubstituível do mundo.

Todas as manhãs
são o quadro onde te invento.
É um festim para os olhos,
uma música com todos os acordes
é uma paixão que não arrefece.
...
Vento