Recordo quando tudo parecia tão simples.
O apreciar das pequenas coisas.
A beleza do pôr do sol.
Nas minhas derrotas
fortaleci a minha existência
atravessei pontes e subi montanhas.
Continuei a luta
Num sopro de vida.
Afinal ninguém resiste ao tempo
em pó nos transformamos,
mesmo com arrependimentos
e objectivos por cumprir,
seguro-me nos frágeis ossos...
Vejo-a partir...
deixo-me ir...
Na palma das minhas mãos
escrevi as dificuldades que não conhecia.
O meu rosto contém as marcas
da breve passagem pela vida.
Os meus olhos reflectem o sentir da alma
Um coração que deseespera pela partida.
Continuo a luta
Com um ténue sopro de vida.
Vento
https://youtu.be/oJ9E0mC9Cwk