21 de outubro de 2015

"Palavras incertas"


A lua reluz na noite,
o vento sopra forte.
Arranca as folhas da árvore
libertam-se as amarras.

Abraça-me escuridão
enquanto sopram
palavras incertas
nos meus ouvidos...

- "Vento…"
- "Já pouca gente sente…"

Renascem as sombras
que acordam do sono profundo…
- Longa são as noites...
Escreveu o corpo adormecido.

Adormeço finalmente
com as palavras
que fazem eco
dentro de mim.
...
Vento