22 de julho de 2014

Escravo

Eu liberto os olhos
do meu rosto
para que possa ver
além do espaço vazio.

Sobra o silêncio das árvores
Sobra o silêncio do mar,
os dois têm tons semelhantes
coincidências que estabilizam.

Acompanho o pensamento.
nada segura o corpo
que se torna livre
por um breve instante.

Finalmente consigo ver luz
tudo o que envolve não prende
não maltrata
não escraviza
nada é mais aquilo que parece.
Agora sim...
O escravo de mim
morreu por um momento.
...
Vento