13 de setembro de 2011

Caminho cego

...
Congelo os sentidos
na escuridão dos sons,
liberto os pensamentos
que coexistem
no outro lado da mente.

Um pássaro grande
numa caixa pequena
pergunta a quem
possuir respostas,
tal como,
desaparecer
completamente
num quarto vazio.

Existe uma forma razoável
de pensar as coisas
que coexistem
fora do tempo,
incidentes revistos
na janela para o mundo,
numa viagem
sentado no lugar
do passageiro
a caminho do paraíso
próximo da constelação
que brilha.

Caminho cego
sem som
sem nada
na palma das mãos
vazias… nuas…
como o tempo.

Sou escuro e azul
por todo.
a calma do jardim
respira-se
no odor
que brota das flores.

Vento
...