3 de agosto de 2011

O espirito adormece no lago solitário

...

Um verão frio e chuvoso
veio assombrar a terra
para que pudesse amar menos,
adorável solidão
sentida do cimo da pedra negra
no lago solitário.

Quando a noite chega
estende o seu manto
sobre as árvores gigantes,
o vento passa
numa melodia calma.

A solidão não traz medo
mas sim um prazer trêmulo,
sentimento indefinido...
Onde a doce morte
vem na onda envenenada,
trazendo no seu dorso
uma cova profunda.

Para a mente distante
pode ser o aconchego
para a sua imaginação sem limite,
o pensamento consegue pintar
naquele lago um pequeno paraíso.

Fazes-me falta, meu Amor...

Vento
...