4 de junho de 2011

Lapso de Tempo

...


Vem à memória tempos antigos
quando pouco sabia da vida,
seguia a corrente
por onde as pessoas flutuavam.

Ao longo do tempo
descobri espaço em mim
sem contusões, estupidez,
ou amarguras fortuitas.

A esperança ténue, desfalece,
sobra pouco espaço para a inocência,
protejo-me da tempestade
contendo palavras.

Sussurro às manhãs vazias
com um sorriso,
deitado na cama feita
de teia de aranha.

Redescubro a mente
navegando pelo profundo da alma
e penso nesta dor que já existia
antes da minha existência.

Vento
...