17 de julho de 2011

Manhã de nevoeiro

...

Adoro olhar o mar
desde o molhe até à foz
adoro pensar
que não existe limite.

Parte um barco
para longe da costa
de certeza que vai adormecer
com o pensamento ainda em terra.

Quem me dera ser eu,
partir numa manhã de nevoeiro
em cima de uma onda incerta,
sem retorno.

Um mês depois
de certeza que não sonhava
com tudo aquilo
que não pude fazer.

Vento
...